Ao amigo, com afeto

Josecy Almeida na Pedra de São Sebastião. 

                                            (Esta foto foi capturada do orkut de Josecy e publicada em nosso blog original  alagoinha.ipaumirim.blogspot.com em 20.02.2009 parabenizando-o pelo seu aniversário http://alagoinhaipaumirim.blogspot.com/search?q=josecy+almeida ) .         

MLUIZA

Tem coisas que eu prefiro deixar pra depois porque  preciso um tempo para processá-las como se  tivesse que percorrer um corredor entre o imediato e o depois principalmente em relação a travessia das perdas e sua assimilação. Definitivamente, eu não sou das comoções e extravasamentos como exercício de exorcismo. Meu sentimento é silencioso até que eu encontre sua forma própria de expressão.

Não gosto de contabilizar tristezas, mas tenho perdido muitos amigos por diferentes motivos. É natural que aos setenta anos a gente tenha obrigatoriamente que enfrentar perdas e as tenho enfrentado de forma dolorosa e sem alardes.As pessoas queridas nunca morrem definitivamente, elas se encantam em algum lugar da nossa memória.

Eu tenho boas lembranças de Josecy. Somos da mesma geração e vivemos  um mesmo Ipaumirim nos tempos de infância e adolescência. Temos portanto lembranças comuns. Depois, seguimos rumos diferentes, mas era sempre uma alegria encontra-lo na festa de São Sebastião. Na última vez em que estive na festa, não lembro o ano, ele foi delicado ao elogiar meu vestido. Expliquei que encontrei-o num garimpo onde estavam disponíveis peças de várias épocas e optei por uma dos anos trinta.  Falei da minha paixão por brechós e dos rodopios que sou capaz de fazer para encontrar um que seja interessante.  Ele era atento aos detalhes. A conversa fluiu para outros temas  e lhe cobrei  escrever mais para o blog Impressões Digitais. Ele tinha um bom texto e muita coisa para contar. Nunca me prometia faze-lo, mas sempre estava pronto a me socorrer. É possível que tenha deixado algo escrito e que seria muito importante resgatar se fosse encontrado.

Contava com uma memória prodigiosa, rica em detalhes que só um bom observador é capaz de captar. Foi uma fonte fantástica que sempre respeitei e havia coisas que eu só publicava depois de ouvi-lo. Sempre foi muito atencioso comigo. Era detentor de um olhar perscrutador, sensibilidade para perceber o imperceptível e sutileza para identificar nuances no óbvio. A sua generosidade geralmente é típica de quem tem segurança sobre o que está falando. Nunca colocou-se como fonte única. Eu admirava muito esta característica e justo por esta razão eu sempre gostava de compartilhar com ele as minhas dúvidas. 

Tivemos longas conversas virtuais. Às vezes, conversávamos sobre amenidades. Ela gostava de ver sempre os concursos de miss e eu, às vezes, gostava de assisti-los. Ele porque era um aficionado e eu porque me divertia.

Era um amante da arte de interpretação e atuou como produtor e/ou diretor de várias iniciativas de teatro em Ipaumirim. Bastante sociável, era presença constante em eventos sociais.

Uma das vezes que conversamos virtualmente propus fazer com ele uma série de entrevistas e ficamos de acertar os detalhes, mas eu na minha urgência de terminar um trabalho mais complexo que me demandava muito tempo acabei deixando para depois. Depois, às vezes, pode ser nunca.

Josecy era discreto, amistoso, generoso e sensível. Mas, principalmente, era um sujeito corajoso. Não hesitou em fazer da sua vida o que quis sem tergiversar, não se abandonou. A qualidade de assumir a qualquer custo as rédeas do próprio destino é o preço que a liberdade cobra à ousadia.   Foi cedo. Podia ter ficado mais tempo. Deixa comigo boas lembranças e a admiração pela pessoa que soube ser.  

MLUIZA

Recife, 30.10.2021

               

CAIRO ARRUDA: CHARLES DE GAULE TINHA RAZÃO?

De Gaulle – Ex-presidente da França, falecido, estava com a razão, quando em visita ao Brasil, há décadas, chegou a afirmar que o nosso país não era sério!?
O caso do descontrole emocional do atual Ministro da Saúde, médico Marcelo Queiroga, comprova a assertiva De Gaulle, ao responder ás vaias de alguns brasileiros residentes em New York – local de abertura de mais um encontro da ONU, com a presença de países a ela filiados, inclusive o Brasil -, o Sr. Ministro fez uso de ato obsceno, para com os que se encontravam num veículo, demonstrando quão baixo é o seu grau de tolerância e brasilidade; fato este, que envergonhou a todos os que o presenciaram. Seria que ele estava revoltado e raivoso por que testou positivo da Covid-19, e/ou o foi, de propósito, para com a atitude da
pequena plateia!?
Não teria despertado nenhuma atenção de ninguém, se aquele Agente Público tivesse se comportado educadamente, diante da chacota,prestigiando a liberdade de expressão e a civilidade, ao revidar os apupos dos compatriotas. Mas ele preferiu o contrário, deixando claro que não está à altura do cargo. O pior, é que não recebeu, por parte de quem de direito, no caso, o seu chefe imediato, o Presidente da República, a menor das advertências!
Num país que se preza, o Ministro “Matuto” e mal-educado, com uma dessas “trapaiadas” já estava demitido do cargo!
Infelizmente, os iguais se entendem perfeitamente, e até são considerados corajosos, por desrespeitar o próximo em momento tão relevante!
É pena que, em pleno século XXI, fato dessa natureza, ainda estejamos presenciando; envergonhando-nos pelas autoridades que têm como dever, a prática de boas maneiras de comportamento, sem ferir a educação e a civilidade!
Seria que De Gaulle tinha inteira razão em sua interpretação do grau de seriedade dos que fazem a Nação Brasileira?
Eusébio, 07 de Outubro de 2021
CAIRO ARRUDA  - Membro da ACI e ACEJI

AKI LEMBRANU: A PEDAGOGIA DA OBEDIÊNCIA

MLUIZA
 
A pedagogia de mamãe sempre foi absolutamente objetiva, do tipo escreveu, não leu, o pau comeu. Os seus métodos severos incluíam advertências tenebrosas que projetavam o resultado de qualquer desvio fora do padrão esperado. Eu já conhecia as etapas do processo. Para prevenir, começava com ameaças. Depois, entrávamos nas vias de fato. Era a educação pelo não. De antemão, eu tinha que saber a lista do que não podia fazer. Não pode e pronto. O que podia fazer eu não lembro.
-Se você fizer.... (essa pausa era providencial pois que conferia expectativa ao anteclímax do desfecho)... vai se arrepender da hora em que nasceu, era o mote da ameaça.
Uma vez feita a transgressão, a promessa era cumprida. Um elenco de alternativas alternava-se entre o castigo inibidor de pequenos prazeres, uns bolos com uma escova de limpar roupas – essa era a que mais doía – e uma meia dúzia de palmadas geralmente com a chinela que, na época, era de sola. Levei tanto bolo que, às vezes, penso que é por conta disso que eu não gosto de bater palmas. Minha forma preferencial de aplaudir é reconhecer o mérito do feito. Palmas não é comigo. Se eu tivesse anotado as palmadas que levei talvez estivesse no guiness.
O nosso cardápio doméstico até que era restrito considerando outros métodos disponíveis tais como o puxão de orelhas, o cocorote, a corda, o cipó, a cadeira suspensa no armador, entre outros que não lembro no momento. . Mas, ‘peia’ nunca faltou lá em casa. Mamãe nunca foi uma foi uma mulher de sutilezas.
Eu sempre tive afã pelo desafio de quebrar regras. A minha estratégia de enfrentamento era não mentir, não negar e encarar. Apanhava olhando pra ela. Chorava, mas encarava.
- Baixe a cabeça, ordenava.
Eu não baixava. Mesmo sem ter consciência eu percebia o ato de encarar como uma forma de dizer não à submissão. Apanhava mais por conta disso do que pelo feito, mas não arredava um passo.
Quando chegaram as havaianas, a coisa ficou mais frouxa. Apanhar de havaiana era uma desmoralização. Não doía. Mamãe não aderiu à novidade. Continuou adepta da escova e da sandália de sola.
Tínhamos um vizinho com uma família numerosa que aplicava um método preventivo infalível. Quando alguém fazia uma transgressão, todas as crianças apanhavam. O que errou, como punição, e os demais para aprender de antemão que não poderiam fazer o mesmo.
Uma amiga me contou que levou uma surra porque teve a ousadia de se esconder embaixo da cama para ler o livro que a irmã mais velha estava lendo. Ela lembra até o nome. Era ‘Manon Lescaut’, do Abade Prévost, um romance do século XVIII. Revistas em quadrinhos eram extremamente proibidas lá em casa. Era gibi. Gibi não pode. Não existia a explicação, o convencimento, a compreensão. Não pode. Fim. A censura para ser bem assimilada começa em casa.
Sou de uma geração educada pela obediência cega à experiência alheia. Hoje, entendo porque tanta gente perdeu o bonde e ficou aprisionada à submissão que acabou expressando-se de várias formas nas suas vidas.
Obedecer, acostumar-se tem preço. E pode ser muito alto. Obedecer regras, respeitar limites é fundamental para a vida em sociedade. Obedecer cegamente é abrir mão da possibilidade de mudança de rumos.
Eu faço parte dos que resolveram quebrar a corrente e pagar pra ver. Até hoje não me arrependi da hora em que nasci.
MLUIZA
Recife, 06.10.2021

 

'QUEM SABE ISSO QUER DIZER AMOR' (*)

  

MLUIZA

Tenho encontrado em minhas pesquisas importantes registros anotados em cadernetas. Os assuntos tratados revelam datas, valores, registros contábeis, dados sobre safras, anotações familiares, entre outros temas muito interessantes. Estas anotações preservam informações que a oralidade não conseguiu guardar.  São documentos manuscritos produzidos geralmente com muito cuidado que contam aspectos de um tempo que se perdeu na memória.

Desde o nosso original e inédito https://alagoinha.ipaumirim.blogspot temos recuperado e disponibilizado informações muito importantes posteriormente  transferidas para o blog https://impressoesdigitaisrepositorio.blogspot.com com novas atualizações sempre que o tempo me permite processa-las.  Uma das linhas de trabalho desenvolvidas desde então tenta resgatar a memória das famílias. O post de hoje trata da Família Macedo. Anteriormente, publicamos uma carta de José Macedo aos seus filhos.

Há algum tempo conversei com Bosco Macedo sobre um tema específico que paralelamente venho desenvolvendo que é o resgate da  história de vida de personalidades que considero significativas para Ipaumirim, maiores de setenta anos e ainda lúcidas para contar sua própria trajetória. Este projeto não é um mero registro de datas como usualmente publica-se na internet, mas um relato paciente e demorado de forma que é trabalhoso e demanda domínio da técnica pelo entrevistador e boa vontade, tempo e disposição do entrevistado.  Nesta ocasião, ele me revelou haver um documento que o seu avô, pai de José Macedo, tinha deixado para o filho contando a sua própria história entrelaçada com a história da família. O avô produziu um documento similar para cada um de seus filhos. O original deste documento estaria com Márcio Macedo, seu sobrinho, filho de Evandro. Bosco fez a ponte entre nós e Márcio foi de uma sensibilidade e generosidade ímpar ao enviar o documento original escaneado permitindo sua publicação. Digitalizei para facilitar a leitura. Algumas poucas palavras ilegíveis estão representadas pelo símbolo (...)

A caderneta é um singelo documento que traduz uma refinada expressão de afeto de um pai para seu filho. O texto me remeteu a uma crônica de Martha Medeiros inspirada num poema de Adélia Prado intitulada ‘Jeitos de amar’ bastante conhecido na internet. Utilizo este título para nomear este post  que ressalta o quanto são múltiplas e incontáveis as possibilidades de expressão do amor.

Muito obrigada a Bosco e Márcio Macedo pela confiança.

MLUIZA

Recife, 02.10.2021

 (*) Titulo de uma canção de Lô Borges e Márcio Borges.

JEITOS DE AMAR: ANOTAÇÕES DE UMA CADERNETA DE ANTONIO JOAQUIM DE JESUS MACEDO PARA SEU FILHO JOSÉ FERREIRA DE MACEDO

JOSÉ MACEDO AOS 90 ANOS


“As histórias de vida estão povoadas de coisas perdidas que se daria tudo para encontrar: elas sustentam nossa identidade, perdê-las é perder um pedaço da alma.” (Ecléa Bosi, Pinóquio em Auschwitz in: Velhos amigos, Cia das Letras, 2004, p. 27)

12º FILHO

Assento do baptisado do meu filho José Ferreira de Macedo em 1899

Antonio Joaquim de Jesus Macedo

Foi feita esta caderneta mais ou menos em 1912 ou 1913. Antonio Joaquim de Jesus Macedo faleceu em 08 de outubro de 1914, no termo de Canindé, no lugar denominado veados pelas 3 horas da tarde.

12º filho

José nasceu a 8 de setembro de 1899, às 6 ½ horas da tarde do dia de sexta feira, no Sítio Baixa Grande e foi baptisado na Matriz de Mulungu pelo Revmo. Vigário Benedicto de Araujo Lima, forão seus padrinhos meu cunhado José Ferreira da Paz e sua mulher Anna Ferreira da Paz.

Meu filho, tu não conheces a minha descendência, vou dar-te algum esclarecimento. Sou filho de Joaquim Antonio de Macedo e de Anna Francisca de Jesus. Meus avós paternos forão João Antonio de Macedo e Francisca Freitas Bisarria e maternos Manuel Antonio de Jesus e Rita Maria de Lima. Perdi minha mãe com idade de 2 annos e meu pai com 12, em 1862.

Meu pai contrahiu 2as. Núpcias com Isabel Maria do Rosário, tendo do 2º matrimonio duas filhas: Maria e Anna; Maria morreu pequena e Anna casou-se na família Leite de Aurora com Antonio Teixeira Netto, constituiu numerosa família em Aurora. Do 1º matrimonio foram 3: Francisca, eu e Maria. Meu pai era muito pobre e doente de reumatismo, teve uma morte tristíssima, indo pegar uma matalotagem foi no outro dia encontrado morto no matto, no lugar denominado Juaseiro perto de Missão Nova. Meus pais tiveram dois filhos mais velhos, João e Maria, ambos morrerão pequenos. Até aquela idade de 12 annos ainda não sabia de nada. Meu avô Manuel Antonio, velho rico, em cuja casa fomos morar, botou-me na escola e mais tarde no Seminário de Fortaleza onde fiz todos os preparatórios e entrei no curso Theológico com desígnio de me ordenar. Quando estava a terminar o curso adoeci e os médicos aconselharão o meu tio, Pe. Manuel Antonio, que me tirasse do seminário. Fui para o seio da minha família, no Cariri em (data ilegível) de 1877. De lá voltei com o desígnio de continuar os meus estudos, porém não o podendo, retirei-me para a Serra de Baturité e casei-me com tua mãe, filha de José Ferreira Paz e Benvinda Maria da Conceição, ele vindo de São Bernardo das Russas e ella da família Gomes Barreto, de Aracaty e Riacho do Sangue.

Meu filho, se houve homem que sofresse neste mundo havia de ser tanto como eu.

Occupei quase todas as classes da sociedade: fui quase padre pois quando sahi do Seminário era Missivista.

Quando casei-me gosava de minha independência pecuniária. Comprei um sítio de café, mas arruinando-se os tempos vi-me obrigado a hypothecal-o ao Sr. Ignácio Alves Barreira (...) e mais tarde fiquei sem ele. Quando foi proclamada a república, eu não querendo acompanhar a onda política fui acusado ao Governador do CE por Antonio Coelho (de triste memória) e o Governador mandou processar-me. Ainda gastei parte de quatrocentos mil reis, porém o processo cahiu. Vindo a seca de 1900 só faltei morrer de fome com toda família. Trabalhei como um mouro, muitas vezes a enchada caía-me das mãos de fraquesa. Muitas e muitas vezes colhia as poucas vagens de feijão em um sacco, pinha às costas e ia vender nas bodegas a troco do pedaço de sabão e do punhado de farinha afim de não te ver a ti e a teus irmãos morrerem de fome. Valli-me ultimamente da profissão de ensinar meninos. Saía de casa pelos arrabaldes 8, 10, léguas a pé a alugar-me em casa de família para ensinar-lhes os filhos e todos os sábados voltava à casa com o produto da semana. Assim pude atravessar a cryse de estabilidade e manter minha família. Minhas condições chegarão a tal ponto que não tinha crédito nem para contar um litro de farinha fiado. Os meus próprios cunhados que gosavão de alguma independência nada fiavão de mim. Triste condição do pobre! Meu filho, não despreze os pobres! Vi-me na dura contingência de cavar a ida de teus irmãos, Macedo e Isaías, ainda muito crianças, para o Norte afim de procurarem algum recurso à vida. Coitadinhos deles, tam mocinhos e já separados da casa paterna! Agora tenho me achado com eles. Graças aos seus bondosos corações, posso me considerar feliz, em um mar de rosas. Sou considerado na sociedade e acolhido por aquelles mesmos que desprezavam-me. Em 1905, consegui uma colocação no Collegio dos Frades de Canindé ganhando cem mil reais mensais, que com os socorros vindo dos meus filhos vai dando para as minhas despesas. Teus irmãos, Nathan e Joel, se forão com teu irmão Isaías no dia 28 de outubro de 1910. Fui assistir o embarque deles no dia 31 do mesmo. Deus queira que eles sejam felizes.

Volto à minha biografia. Sou natural da freguesia de Missão Velha, Comarca do Crato.  Minha família é assaz ilustre e dominadora d’aquella zona, compõe-se de: Macedos, Lobo Macedo, Jesus, Alencar, Furtado, Tavares, Meneses, (...), Quezado, Cardoso, Martins, de Milagres (...).

Tive herança dos meus avós maternos, porém esta vendí;  ficando apenas uma parte da terra no lugar chamado Sabonete na freguesia de Milagre como consta do inventário da minha avó, no Cartório de Missão Velha, também possuo uma parte de terra no Estado de Pernambuco, perto da freguesia do Jardim por nome Cabaceiras, compra feita a Antonio dos Anjos, cuja escriptura foi passada em comum aos herdeiros e se acha em poder do Padre Manuel Antonio.

Eis portanto, meu caro filho, uma pequena minuta para quando V. for ao Cariri saber quem são os seus parentes.

Adeus, meu caro filho, sejas feliz. Procure sempre honrar a memória dos seus pais e não deixar de seguir os preceitos da nossa Santa religião, quiçá neste tempo de tanta desordem e desprezo às coisas de Deus. Sejas feliz.

Seu Pai e Amigo do Coração.

Antonio Joaquim de Jesus Macedo  

APENDECE

Morreram 5 irmãozinhos: Jeremias com seis meses de idade entre Esther e Theonilla; outro Jeremias baptisado em casa entre Nathan e Joel; Judith entre Joel e Jeremias, Enoque entre tu e Assis com 7 anos e 8 meses, Gervásio  entre Assis e Maria Letícia, ambpos morreram dentro de 8 dias de um para o outro, de Anginha, na Villa do Canindé no mês de Abril de 1909. Estão enterrados no Cemitério de Canindé junto à parede logo à entrada do cemitério do lado esquerdo.


Recife, 03.10.2021

EDMILSON QUIRINO DE ALCÂNTARA: A LEMBRANÇA ALEGRE DE QUEM TEM APREÇO PELO TRABALHO QUE REALIZA.

Conversar com Edmilson é sempre muito agradável. Apesar da memória já comprometida ele adora falar sobre sua experiência como dono de bar....