THALLYSSON JOSUÉ |
Nossa cidade viveu há poucos dias um momento que,
sabe-se lá por que, não vinha sendo celebrado como deveria. Ipaumirim completa
mais um ciclo e ficamos contentes não só pela data, mas pelos festejos que
envolveram esse período tão significativo para nossa história. É sempre bom
comemorar, a gente só não pode é devanear.
Digo pelas modificações exageradas das quais fomos testemunhas, não que sejamos conservadores, até gostamos de Raul, mas mesmo as transformações precisam ter sua dose de coerência. Para muitos populares talvez este fato nem tenha importância ou diante da euforia da celebração tenha passado despercebido. Falamos da mudança em nossa bandeira, em parte nos rendemos, de fato a cultura do algodão foi extinta de nossas terras, e já há alguns anos nossa agricultura se vê órfã desse produto que tanto contribuiu para o desenvolvimento de nossa cidade. Mas qual a contribuição da cana-de-açúcar para o crescimento da cidade? Temos dois engenhos que se limitam ao distrito de Canaúna. Conversamos com funcionários da EMATERCE que se mostraram surpreendidos com a modificação, já que a cultura canavieira nunca foi referência no município, sendo este caracterizado, desde a derrocada do algodão, pela produção sazonal de milho e feijão. Esses sim, produtos que caracterizam a atividade agrícola em Ipaumirím.
Entender vem cada vez mais se tornando uma atividade árdua, não pelo que olhamos, mas pelo que nos mostram, e alertamos, a vocês que se iludem fácil não se animem, seus filhos irão continuar indo até o Estado de São Paulo e passando lá parte do ano se quiserem ganhar dinheiro com o corte de cana, a menos que os políticos que fizeram isso queiram a partir de agora cultivar o produto que predomina na nossa bandeira, é por isso que já desistimos e optamos pela comodidade de não entender. Imaginamos apenas o quão cômico seria se algum português pudesse ler o que acabamos de escrever, ele com certeza iria se perguntar, “Ora, pois, eles produzem milho e feijão e colocam estampado na bandeira a imagem de um galho de cana-de-açúcar. É... depois nós é que somos burros.”
Digo pelas modificações exageradas das quais fomos testemunhas, não que sejamos conservadores, até gostamos de Raul, mas mesmo as transformações precisam ter sua dose de coerência. Para muitos populares talvez este fato nem tenha importância ou diante da euforia da celebração tenha passado despercebido. Falamos da mudança em nossa bandeira, em parte nos rendemos, de fato a cultura do algodão foi extinta de nossas terras, e já há alguns anos nossa agricultura se vê órfã desse produto que tanto contribuiu para o desenvolvimento de nossa cidade. Mas qual a contribuição da cana-de-açúcar para o crescimento da cidade? Temos dois engenhos que se limitam ao distrito de Canaúna. Conversamos com funcionários da EMATERCE que se mostraram surpreendidos com a modificação, já que a cultura canavieira nunca foi referência no município, sendo este caracterizado, desde a derrocada do algodão, pela produção sazonal de milho e feijão. Esses sim, produtos que caracterizam a atividade agrícola em Ipaumirím.
Entender vem cada vez mais se tornando uma atividade árdua, não pelo que olhamos, mas pelo que nos mostram, e alertamos, a vocês que se iludem fácil não se animem, seus filhos irão continuar indo até o Estado de São Paulo e passando lá parte do ano se quiserem ganhar dinheiro com o corte de cana, a menos que os políticos que fizeram isso queiram a partir de agora cultivar o produto que predomina na nossa bandeira, é por isso que já desistimos e optamos pela comodidade de não entender. Imaginamos apenas o quão cômico seria se algum português pudesse ler o que acabamos de escrever, ele com certeza iria se perguntar, “Ora, pois, eles produzem milho e feijão e colocam estampado na bandeira a imagem de um galho de cana-de-açúcar. É... depois nós é que somos burros.”
(Thallysson
Josué)
PUBLICADO NO ALAGOINHA.IPAUMIRIM EM JANEIRO DE 2010.
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