NOSSOS VIZINHOS: BOM JESUS





Bom Jesus nasceu entre a Paraíba e o Ceará. É Assim linda, pacata, autenticamente sertaneja e cheia de particularidades. Em algumas ruas, como na Antônio Caetano, por exemplo, alguns habitantes da cidade trabalham ou fazem suas refeições no Ceará, mas dormem em suas casas, em território paraibano. Antes, recanto de aroeiras, vegetação que batizou o lugar.
Foi justamente em 1885 que a fazenda Aroeira se consolidou, desbravada por Antônio Caetano Leite. Densa, resistente e medicinal, mas infelizmente em fase de extinção. A aroeira é motivo de orgulho para o povo de Bom Jesus: é o símbolo maior da origem daquela gente. Por sorte, ainda existem algumas árvores da espécie que escaparam do bicho-homem. Temos o prazer de resguardar duas aroeiras irmãs(gêmeas), na chapada do Escurinho, antiga fazenda do Sr. Doca Carlos, outra que liga a cidade ao sítio Sossego, outra na estrada do sítio Cabaceira, e mais outra na estrada do sítio São Félix. Na fazenda Catolé, a menos de cinco quilômetros da cidade, temos mais aroeiras, a maioria com mais de 100 anos de idade.
Com tanta aroeira para contar esta história, a fazenda não poderia ganhar outro nome e, depois, virou sítio Aroeira. No lugar, a primeira casa foi de taipa, onde morava o desbravador da terra, Antônio Caetano Leite e sua esposa Francisca Maria de Jesus. A casa passou por várias reformas, passou a pertencer ao agropecuarista Sebastião Bandeira de Melo – nome que batizou, anos depois, o lugar, que se transformou numa praça, no centro da cidade.
A comunidade foi se desenvolvendo a partir de junho de 1915, ano de criação da Diocese de Cajazeiras, cidade a quem Bom Jesus pertenceu até 1963. Com a oferta de padres da região inteira, o número de celebrações aumentou e a Diocese começou a crescer, sob o comando de Dom Moisés Coelho. Só que, para o deslocamento de padres para os povoados e sítios era necessário animais, pois quase não existia estrada ou a conhecida “estrada de rodagem”. Também eram poucos os carros, os padres andavam a cavalo, mula e muitas vezes à pé.
Durante uma das celebrações os sítios, o padre Francisco Lopez de Souza, padre Lopez, entusiasmou-se para construir uma capela no município de Cajazeiras. Depois de sua posse, no dia 11 de fevereiro de 1917, na paróquia Nossa Senhora da Piedade, cujo secretário da diocese era o padre João Guimarães. O Padre Lopez ajudou a diocese escolher um lugar para a nova capela: o sítio Forquilha, próximo ao Aroeira, que já era chamado de “lugarejo”. Por motivo ignorado não foi possível a construção na Forquilha, conseqüentemente realizou-se em Aroeira.
O Padre Lopez foi ao sítio Aroeira e convocou os donos das terras para discutir o local para a construção da capela, essa reunião contou com as presenças dos proprietários, inclusive o próprio padre Lopez. Na qual ficou determinada a área para a construção da capela, que na época era uma exigência da diocese de Cajazeiras. Essa área passaria a pertencer ao patrimônio da capela. No final da reunião, demarcaram a extensão da área que era de: 200 braças de cumprimento por 100 braças de largura, que correspondem a 32 tarefas. Os doadores dessa área foram: Antônio Gonçalves Moreira e sua mulher, Pedro Carlos de Morais e sua mulher, Agostinho Gonçalves e sua mulher, José Antônio Leite, João Vieira Amorim, Mariano Caetano Leite, João Caetano Leite e Cândida Maria Leite, conforme registro de imóveis do cartório Antônio Rodrigues Holanda, em 19 de julho de 1918. Depois dessa demarcação começaram o desmatamento, iniciado pelo sr. Dino, para a construção da capela. Em seguida colocaram os marcos de pedras, os chamados marcos testemunhos. E toda a área passou a diocese de Cajazeiras.
A partir daí todos os proprietários e demais pessoas do povoado e dos sítios vizinhos, começaram a participar ativamente daquela importante obra, pois na época a construção de uma capela em um sítio causava muita admiração.
As pessoas agrupavam em adjuntos (hoje mutirão), e começaram a construir a capela, com muita dificuldade, para se ter uma idéia todo o material do teto e das portas foram transportados em carros de boi, do sítio Baraúna, do Sr. Antônio Dias, há uns 30 quilômetros de distância. Já os tijolos e telhas foram feitos no próprio povoado.
No decorrer da construção da capela o povoado foi crescendo aos poucos, começaram a surgir festas religiosas, vendedores ambulantes, pequenos comerciantes e outros tipos de serviços. E apesar das muitas dificuldades a cultura era bastante diversificada, como se observa.
Dentre outras atividades destacam-se por essa época: corrida de cavalos, reizados, carêtas do judas, cabra-cega, teatro de bonecos e banda cabaçal.
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Banda Cabaçal

Tinha como componentes: Leandro Abel, Zé do Pife, Aciano Abel, Cícero Alves, Chico Abel, Manduca Abel. Essa Banda Cabaçal se apresentava nas comemorações religiosas como: novenas, nas renovações do coração de Jesus, acompanhamentos, nas barracas, leilões e nas festas de São Lázaro (Festa dos Cachorros). Também se apresentava naquela época os tocadores de foles de 8 baixos: chico Cacheado, Firmino Brtio, Cícero Vicente, Afonso Eufrásio, Luiz Monteiro e Zé Morojó. Os safoneiros: Manoel Santino, Sinhá Abel, Francisquinho Abel e Valmiro Abel.

Time de Aroeira

Surgiu também o primeiro time de futebol que jogou pela primeira vez em um domingo, dia 2 do ano de 1939 no sítio Pitombeira. Os apelidos dos jogadores resultou no seguinte samba, relembrado por Josina Josefa Santos Almeida em 1985.
Vou dar o nome dos jogadores do time de Aroeira
que jogaram no dia 2 no campo de Pitombeira
O 1º foi Gatinho
O 2º foi Boró
O 1º é Massa Bruta, que pra marcar está só
O 4º é Cabo Velho, está dando pra passar
O 5º é Cambito, está dando pra driblar
O 6º é suvela, tem a perna muito fina
O 7º é miolo de Lápis, só chuta bola por cima
O 8º é prego dourado, tem o chute muito forte
O 9º é Vem-Vem, por divisão não teme a morte
10º é Lua Nova, tem a perna endiabrada
O 11 é Enxu, que fez bonitas pegadas,
O Refe é Pedrinho, dando para proteger
Divisão deu uma mão, ele se faz que não vê
O caminhão de Valmôré um pouco suadento
Foi para Chiqueiro de cabras,
botar os bodes para dentro
Suvela e Zé Gonçalves,
Que a verdade não se negue
Compôs esse Samba e ofereceu a seus colegas.

Campos de Futebol.

O primeiro campo de futebol era localizado próximo ao sítio Macambira na propriedade do Sr. Luiz Gonçalves; o segundo no centro do povoado, hoje praça Prefeito Antônio Rolim; o terceiro era próximo ao que hoje é o centro da cidade, na escola Antônio Gonçalves Moreira; o quarto na represa do açude local; o quinto era localizado onde atualmente se encontra o açude público; o sexto ficava na praça José de Brito Irmão; o sétimo no pátio de Luzia; o oitavo próximo ao Lajedo Bonito; o nono onde funciona o Colégio Professor Joaquim Umbelino e do décimo e último se encontra localizado próximo a lavanderia pública, denominada Estádio Assisão. Desse time de Aroeira destacavam-se os seguintes goleiros: João Luciano da Silva, José de Brito Irmão e Antônio Gonçalves de Lima.Em um certo jogo de futebol aconteceu um fato que chamou atenção de todos que, de tanta ousadia, é lembrada até hoje: O goleiro José de Brito Irmão, numa cobrança de pênaltis, se empolgou na hora da defesa, e pegou a bola com trave e tudo. Vale dizer que na época as traves eram feitas de forquilha.

Artesãos

Dentre os muitos artesãos da época citamos: João Ferreira da Silva (João Chicão), o qual trabalhava com Zinco na fabricação de utensílios domésticos e fazia as tradicionais bicas de jacaré colocadas nos frentões das casas. Na época de inverno, os meninos aproveitavam para tomar banho na bica do jacaré que era uma grande diversão, a alegria entre as crianças era enorme, e além disso fazia muito bem a saúde. Outro artesão, o Franciso Ferreira (Santinho Chicão), se destacou ao fazer uma rabeca (violino) de ossos de animais e mandou para o presidente da República da época, Hermes Rodrigues da Fonseca em 1913.
Leiloeiros
Nas festas religiosas (quermesse), acontecia o encerramento da Festa do Sagrado Coração de Jesus com o tradicional leilão, o qual era comandado pelos leiloeiros: Manduca, Cazuza Dias e Antônio Paz.

Pioneiros

Muitas outras áreas foram se difundindo ao longo do tempo. Alguns pioneiros e suas áreas:
Antônio Furtado Bilac – primeiro barbeiro.
- Rosa Maria da Conceição (Mãe Rosinha) – primeira parteira depois vieram Maria Chata e Dona Feliz.
- Pedro Menino – primeiro bodegueiro, depois vieram José Gonçalves Leite, Moisés Emídio Rolim, João Nelo, José Caetano Leite, Zuza Brito entre outros.
- Belina – primeira comerciante dona de um café; ponto de encontro da sociedade, lá era servido café com os melhores sequilhos da região.
- Joaquim Umbelino – primeiro professor particular;
- Clóvis Alcântara Araripe (Mestre Clóvis) – primeiro professor público
- Maria Singular de Brito (Dona Singular) – primeira professora pública;

Primeiras ruas do povoado

- Rua do Nascente, com 10 casas;
- Travessa da Capela, com 2 casas;
- Rua do Ceará, com 17 casas incluindo uma bodega, um depósito de algodão e uma Fábrica de beneficiamento de algodão;
- Rua Sebastião Bandeira de Melo, com 8 casas;
- Praça Coração de Jesus, com 5 casas;

Durante esse tempo, os trabalhos de construção da capela continuavam, pois havia interesse muito grande de toda a comunidade e sítios vizinhos, e apoio e garra do ilustre e determinado Padre Lopez, que vinha de Cajazeiras para celebrar missa montado em um cavalo por nome de Pombo Roxo que era conduzido por Luiz Gonçalves Leite, tanto era seu desejo de contribuir para o desenvolvimento do lugar. Pe Lopez continuou a celebrar por muito tempo e enquanto existiu, permaneceu a frente dessa igreja.
É bem verdade que existia muita luta e força de vontade dos antigos proprietários e principalmente dos doadores do terreno para a construção da Capela. Existia a feira livre aos domingos, onde o Sr. Antônio Gonçalves Moreira comprava o restante dos cereais para que os vendedores voltassem na feira seguinte, esse gesto, dentre outros demonstrava o interesse no desenvolvimento do povoado.
Outros colaboradores para o crescimento do povoado foram: os proprietários Bizé Bandeira de Melo e Pedro Baima; João Vicente e Cícero Vicente ( do sítio Escurinho), Aciano Abel, João Luciano e Manoel Merêncio ( do sítio Escura ), Temístocles Ferreira de Almeida, Josias Saraiva de Freitas e Vicente Batista ( do sítio Forquilha ), Firmino Brito, Joaquim Bilac, Manoel Antônio Furtado de Figueiredo e José Dino de Freitas ( do sítio Logradouro ), Raimundo Abel e Raimundo Félix da Silva ( do sítio Mata Fresca ), José Carlos de Morais, Antônio Dias, José Dias, Francisco Dias, Cazuza Dias e Mamede Carlos de Morais (sítio Morada Nova), Firmino Tomaz, Manuel Gonzaga, Vicente Vieira e Juarez Ricardo (do sítio Sossêgo), Luiz Gonçalves Leite e Juvêncio da Silva ( sítio Cabaceira ), Pedro Emílio e Dona Tetê (sítio São Félix I), Joaquim Gonçalves de Morais e Augustinho Gonçalves (sítio São Félix II), Joaquim Gonçalves Leite, Ananías Emídio Rolim, Francisco de Brito Neto, Moisés Rolim, Enedino Macena, Zé Caetano, Zé Vieira Amorim, Joaquim de Brito Lira, José de Brito Irmão, Quinco Gonçalves e Maria Singular de Brito. Todos contribuíram de forma marcante para o desenvolvimento de Bom Jesus.

Concluída a construção da capela, organizaram a inauguração que ocorreu em clima de muita festa, com a presença de um grande número de pessoas e autoridades. Padre Lopez inaugurou em setembro de 1922, embora a primeira missa tenha sido celebrada pelo Padre em 1917 em baixo de um Juazeiro.

A conclusão da capela deu-se em 1922 e sua inauguração contou com a presença de um grande número de pessoas e autoridades. o altar foi erguido pelos mestres Zé João e Chicó.

Padres que celebraram missa em Bom Jesus

Além de Pe. Lopez, outros padres que celebraram missas na capela foram: Pe. Ancelmo, Pe. Linhares, Pe. Américo, Pe. Pereira, Padre Vicente, Pe. Gervásio, Pe. Sitonio, Pe. Albino, Pe Oriel, Pe Levi e Padre Raimundo, desde 1984 que administrou a capela por mais tempo, sendo que Padre Francivaldo o substituiu durante o ano de 1991. Além dos bispos: Dom Zacarias, Dom Matias, Dom José Gonzales e Frei Damião e Frei Fernades.
Paralelamente a construção da capela foi implantada no povoado Aroeira uma usina de beneficiamento de algodão do Sr. Sebastião Bandeira de Melo, o qual contribuiu muito para o desenvolvimento do comércio local, foi um período muito movimentado, devido a grande quantidade de algodão que existia em nossa região, como se sabe era o algodão de melhor fibra do País, conhecido como algodão preto ou mocó. E o importante é que esse produto tinha mercado garantido, daí o interesse dos agricultores em aumentarem suas áreas de plantio e conseqüentemente aumentar a produção. Com o movimento crescendo, a feira livre que era realizada aos domingos, ganhou novo impulso por muitos anos. A usina gerava empregos e renda, o período de maior movimento foi de 1920 a 1930, esse período ficou conhecido como “Era de vinte”, e se prolongou até a década de 1940. Nessa época surgiram os primeiros teares manuais de fabricação de rede, como exemplo o tear de Maria de Jeto, funcionava em sua própria casa, atualmente residência de Zé Merencio. Outros teares surgiram como o de Dona Quiteria e o de Dina Gonçalves de Morais. Os cordões de rede eram feitos por Zé Vieira Amorim, que usava um carretel com fuso de madeira para torcer os fios de algodão e transformar em novelos (quartas de fio). Para a fabricação de uma rede, era necessário quatorze novelos de fio. As mulheres também faziam o algodão com fuso de madeira. A usina transformava o algodão em lã, em forma de fardos de cem quilos vendidos para Cajazeiras e Campina Grande, transportado em um caminhão Chevrolet, guiado por Walmor Dantas. O algodão oriundo dos sítios vizinhos e região era transportado em lombos de burros pelos tropeiros, cada tropeiro conduzia seis burros, apenas com um rei de couro cru na mão. Alguns tropeiros ainda vivem, José Merencio da Silva (Zé Merencio), Antônio Furtado Bilac (Torneiro Bilac) e José Alves Santana (Zerinho). O ciclo do algodão desencadeou um grande movimento no comércio, corria tanto dinheiro que muitos proprietários compraram fazendas, objetos de ouro, cavalo de sela, cavalo de corrida ou marchador. Aos domingos esses cavalheiros faziam demonstrações nas ruas exibindo seus famosos cavalos. Foi um período emergente que, de tanto valor, anos depois esse produto foi chamado de “Ouro Branco”.
Em 1955, o povoado é elevado à categoria de Distrito sob o decreto Lei Nº 1.198 de 2 de abril do mesmo ano, Acácio Braga Rolim (Fonte: IBGE – PB). Nesse período, o prefeito de Cajazeiras era o Sr. Antônio Cartaxo Rolim, um exemplo de administrador, que muito fez pelo distrito. Deu assistência à comunidade e instalou o primeiro motor de energia à óleo diesel; estendeu a rede elétrica por todas as ruas do distrito, cujo operador do motor era o eletricista Pedro Dantas Sampaio. O horário de funcionamento do motor era das 18:00 às 21:00 horas. Esse motor permaneceu no distrito até a implantação da energia de Paulo Afonso no governo de João Agripino Filho, em meados de 1969. O prefeito Antônio Cartaxo Rolim ainda construiu um grupo escolar com duas salas de aula, cantina e banheiros.



O decreto Lei nº 3.096 de 05 de novembro de 1963, concedeu a Bom Jesus os foros da cidade. Seu nome foi em homenagem ao padroeiro: Sagrado Coração de Jesus. Localizada no alto do certão oeste da Paraíba. Dista da capital, João Pessoa, 525km. Situada na divisa dos estados da Paraíba e Ceará, há 19 km da cidade de Cajazeiras e distante 6 km da BR-230. O município corresponde a uma área de 103 Km2 . Limita-se ao norte com os municípios de Santa Helena, ao sul com o município de Cachoeira dos Índios, ao leste com o município de Ipaumirim. O município de Bom Jesus tem um distrito, São José, bem estruturado e os sítios: São Félix de Baixo, São Félix de Cima, Logradouro, Trapiá I, Trapiá II, Escurinho,Escuta, Mata Fresca, Mulungu, Mastruz, Extrema, Barro Branco, Xerém, Catolé, Morada Nova, Timbaúba, Forno Velho, Umari, Serragem, Cacaré, Forquilha Laranjeira e Ferreira dos Rendeiros.

Colégio Prof. Joaquim Umbelino

No setor de Educação, merece destaque a criação do colégio Prof. Joaquim Umbelino, que surgiu de uma conversa entre o estudante Eliomar e o professor Ruibão Cartaxo quando freqüentava o curso de Geografia na antiga FAFIC – hoje UFCG campus V. Na ocasião dos os dois estavam na cantina do Sr. Raimundo, no intervalo das aulas, e o então estudante Eliomar disse:"Sempre tivemos o desejo de que Bom Jesus tivesse um colégio para que os alunos tivessem maior chance nos estudos". Rubão apoiou a idéia que logo foi posta em prática, e logo na semana seguinte Eliomar procurou o deputado Edme Tavares de Albuquerque e relatou o fato, e imediatamente o deputado se prontificou a ajudar e já marcou uma reunião em João Pessoa para conversar com Nitlon Lins de Brito, presidente estadual da CENEC PB, à rua Rodrigues de Aquino em João Pessoa, onde foi discutida a criação do colégio e marcada outra reunião em Bom Jesus que aconteceu no dia 16 de Julho de 1978 com as presenças do Prefeito José Gonçalves Moreira que deu todo o apoio, Nilton Lins de Brito, professor Francisco Dultra, Eliomar Gonçalves Brito, Rubens Farias, o prefeito de São João do Rio do Peixe, José Dantas e sua esposa. Em 1978 foi criado realmente o colégio de 1º grau, denominado Escola Cenecista Professor Joaquim Umbelino.
Professores pioneiros
Agostinho Moisés de Sousa, Antônio José de Andrade, Erenice Temóteo de Aquino, Eliomar Gonçalves de Brito, (Diretor), Maria do Socorro Saraiva de Britto (Secretária), Maria de Lourdes Q. Moreira, Maria Auxiliadora S. Vieira, Marly Rodrigues Cartaxo, Margarida Rolim Dantas, Rubião da Silva Cartaxo.

Arte, cultura e lazer

Banda de música municipal
Foi criada em meados de maio de 1982 na gestão do Prefeito José de Brito Irmão. O projeto de Lei nº 03/96 do vereador Domingos Gonçalves Moreira, denominou de Banda Prof. Eliomar Gonçalves de Brito a banda municipal de Bom Jesus: “ A câmara municipal de Bom Jesus decreta: Fica denominada de Banda Prof. Eliomar G. Brito, a Banda Municipal de Bom Jesus-Pb.”Componentes pioneiros da Banda: Jacinto, Carlos Alberto, Marlon, Damiana, Corrinha Pereira, Miúdo, Gildene, Aparecida Merêncio, Marta Alves, Mardelon, Maria Carlos, Rosa, Neide Mundim, Eudásio, Zezê, Damião Carlos, Aparecida, Simere, Milta Helena, Jocerlam e Dadinha.

A tradicional corrida de jumentos da cidade de Bom Jesus, surgiu de uma conversa entre o senhor Gérson Carlos e Eliomar Brito, na bodega de Zuza Brito no ano de 1968. Estavam conversando quando chegaram alguns fregueses que vieram de jumentos para realizarem suas compras. Então Gérson vendo os jumentos disse: “Vamos animar o carnaval de Bom Jesus fazendo uma corrida de jumentos ?”. A idéia foi aceita. Foi realizada uma campanha angariar brindes, tendo como doador do 1º prêmio o Sr. Leitão que era gerente das Casas Pernambucanas.

No Nordeste, a prática repentista é constante nas feiras, nas residências, nos sítios e nas emissoras de rádio da cidade e da região, com programas diários. Em Bom Jesus também segue esse ritmo, entre aqueles que praticam essa arte merecem destaque os repentistas: Joaquim José de Aquino (Canzé), Dedé Dias e Gérson Carlos de Morais.
Publicado no alagoinha.ipaumirim em 27.09.2009

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