Nesta etapa,
apresentamos a atuação político-partidária de
Vivaldo Alves de Oliveira no município de Ipaumirim.
VIVALDO ALVES DE OLIVEIRA |
Eu
ainda morava na Casa do Estudante do Ceará e cursava a terceira série do curso
ginasial quando comecei a participar da política partidária de Ipaumirim. Meu
irmão, José Alves de Oliveira, vereador na gestão anterior de Alexandre
Gonçalves da Silva, desistiu da política e eu o substitui representando a
família. Candidatei-me a vereador, em 1962, pelo Partido Republicano com o respaldo de Dr.
Arruda, candidato a deputado estadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro, e de
estudantes ipaumirinenses que moravam na Casa do Estudante do Ceará. Nesta eleição,
Osvaldo Ademar Barbosa candidatou-se a prefeito pela coligação entre o Partido
Social Democrata (PSD) e o Partido Social Progressista (PSP). Seu adversário, Expedito
Dantas Moreira, candidato pelo Partido Republicano (PR) com o apoio de Dr.
Arruda, venceu o pleito obtendo 1.308 votos. Ademar Barbosa recebeu 951 votos.
Nesta
ocasião, a Câmara Municipal de Ipaumirim que até então era composta por cinco
vereadores passou a ter sete. Eu e Argemiro Felizardo Vieira ocupamos as duas
novas vagas que foram criadas.
No dia
da eleição, cada candidato encarregava-se de alimentar seu eleitorado. Meu
cunhado, Zomeiro Josué, morava no final da Rua Ponce Leon e ao lado da sua casa
tinha um alpendre que foi adaptado para ser a cozinha onde servíamos comida aos
nossos eleitores
As
propagandas eleitorais eram constituídas dos populares santinhos, cartazes e
panfletos. Eu utilizava dois slogans na minha campanha. No meu santinho era: “Um jovem com ideias novas para solução de velhos
problemas”. sugerido por Anchieta Nery. No meu panfleto era "José Alves indicou,
Dr. Arruda apoiou Vivaldo Alves para vereador". O santinho ancorava-se na juventude com novas propostas.
O panfleto apelava para a tradição através do suporte à minha candidatura pela velha guarda da política local. Os cartazes
eram pregados com grude de goma nos carros e nas paredes externas das residências
e pontos comerciais. Passávamos o dia fazendo as panelas de grude para afixar
os cartazes durante a noite. Não lembro detalhes da campanha para prefeito e
tampouco recordo-me de comícios da época com exceção de um que aconteceu no Sítio Bananeira.
Neste pleito, foram eleitos os seguintes vereadores: Sebasto Barbosa (PR - 289 votos), José Leite Barros (PR - 225 votos), Sérgio Sobreira de Oliveira (Coligação PSD/PSP - 202 votos), Benevenuto de Almeida Cavalcanti (PSD/PSP - 194 votos), Francisco de Melo e Silva (PR - 180 votos), Vivaldo Alves de Oliveira (PR - 166 votos) e Argemiro Felizardo Vieira (PR - 153 votos).
Neste pleito, foram eleitos os seguintes vereadores: Sebasto Barbosa (PR - 289 votos), José Leite Barros (PR - 225 votos), Sérgio Sobreira de Oliveira (Coligação PSD/PSP - 202 votos), Benevenuto de Almeida Cavalcanti (PSD/PSP - 194 votos), Francisco de Melo e Silva (PR - 180 votos), Vivaldo Alves de Oliveira (PR - 166 votos) e Argemiro Felizardo Vieira (PR - 153 votos).
A
Câmara Municipal daquela época realizava apenas uma reunião por mês e eu vinha
de Fortaleza para participar. A Prefeitura Municipal ficava no largo da igreja
matriz onde atualmente se localiza o Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
VIVALDO ALVES, ADEMAR BARBOSA E DIÓGENES ROLIM DEFRONTE
A ANTIGA PREFEITURA MUNICIPAL DE IPAUMIRIM - CE.
FONTE DA IMAGEM: ALAGOINHA.IPAUMIRIM.BLOGSPOT.COM
As reuniões
eram maçantes e nada de interessante se discutia. Lembro de um único projeto
votado naquela época. Argemiro Felizardo Vieira propôs o nome de José de Melo e
Silva para uma das ruas da cidade. Os vereadores Sebasto Barbosa e José Leite
Barros votaram contra e se retiraram da reunião pulando a janela.
Acabei
renunciando porque eu já era fiscal do estado e ainda estudava, as idas e
vindas para Ipaumirim dificultavam minha rotina de trabalho e estudo. Participei
posteriormente de outras campanhas, mas não como candidato.
Como
prefeito, Expedito Dantas foi um homem sério e destemido. Durante o seu período
de governo, houve uma alteração na legislação estadual na arrecadação de
tributos. O estado passaria a arrecadar os tributos estaduais e municipais e
repassaria um percentual ao município. Um percentual do valor repassado ao município seria
repartido entre os funcionários da coletoria estadual que também atuava como
órgão pagador dos funcionários públicos estaduais da localidade. A proposta do
governo estadual era interessante para o município uma vez que correligionários
de prefeitos eleitos no interior do estado não costumavam pagar os impostos
municipais. Com o estado fazendo a cobrança a situação melhorava um pouco
porque inibia esta prática. Para isso, o município precisava estabelecer um
convenio com o estado. Expedito acabou fazendo o convenio quase no fim do
mandato e o município perdeu recursos com essa demora.
Para
entender o contexto das eleições de 1966 faz-se necessário revisar o rescaldo
das eleições de 1962 quando Ademar tentou negociar sua candidatura pelo grupo
arrudista e não conseguiu porque havia um compromisso anterior deste grupo com
Expedito Dantas. Quando da sua primeira gestão ainda como prefeito de Baixio, Alagoinha incluída como distrito, houve um desentendimento entre Ademar e Dr. Arruda por conta das cotas do município. Ademar não permitiu a ingerência de Arruda na aplicação das cotas. É possível que este estremecimento tenha rebatido na não aceitação da candidatura de Ademar por Dr. Arruda na eleição de 1962.
Na
campanha de 1966, quando houve o racha no bloco dos arrudistas, Dr. Arruda reaproximou-se
de Ademar oferecendo apoio a sua campanha e alinhando-se com o pessoal da
agroindústria do algodão. O grupo que
rompeu com Dr. Arruda, conhecido como o grupo dos rebeldes, lançou a
candidatura de Jerônimo Jorge, como prefeito, e Antônio Gonçalves como vice. O
grupo contrário teve Ademar Barbosa como prefeito e Raimundo Abrantes Sarmento
(Chagas Sarmento) como seu vice.
O
algodão, maior força econômica do município, ficou politicamente rachado. De um
lado, a agroindústria e, do outro, os produtores de algodão mais representativos do
município aliados à parte mais significativa do comércio local. Muito enxofre
ferveu nos intestinos desta campanha.
Quando
o clima político no município começou a esquentar o grupo de estudantes
ipaumirinenses que morava na Casa do Estudante apresentava a seguinte
configuração: a maioria que apoiava festivamente a política arrudista e um
pequeno subgrupo composto por Anchieta Nery, Josélio Duarte e eu que tínhamos claras
pretensões políticas locais. Embora não
fosse estudante, Jáder Santana alinhava-se com o nosso subgrupo, mas tinha
interesses próprios que moviam o seu apoio. Dr.
Arruda estimulava e incentivava nossas pretensões sem entretanto acenar
concretamente com alguma esperança de participação efetiva no jogo político. Quando
a situação política local ficou definida, o próprio Dr. Arruda costurou nossa
adesão à candidatura de Ademar, mas, a rigor, continuamos na mesma condição.
Mudamos apenas o candidato porém seguimos sem espaço definido no jogo da
política. Dr. Arruda, embora cassado, ainda tinha muito voto, mas efetivamente
nenhum prestígio político no âmbito estadual. Entrou no grupo de Ademar como um
aliado sem poder de barganha no contexto local. Sua atuação ficou restrita a
disponibilizar votos para eleger Ademar e captar votos para seu irmão, Raimundo
Arruda, candidato a deputado estadual, que obteve a maior votação do município
(975 votos), seguido por Almir Santos Pinto (488 votos), candidato indicado
pelos rebeldes, Francisco Racine Távora (275 votos) e José Kleber Callou (211
votos). Todos eles candidatos pela
Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Neste pleito, votaram 2543 eleitores em
Ipaumirim.
Após o
racha, Ademar fez um grande comício na Bananeira em cima de um caminhão. Neste
comício, o grupo de estudantes anunciou o seu apoio e eu falei como seu representante. A nossa participação nesta campanha
alimentava-se da expectativa de ter mais espaço na campanha seguinte
integrando a chapa majoritária pelo menos como vice prefeito.
Na
minha família, Zé Alves ficou com os rebeldes e eu fiquei com o grupo de Ademar
seguindo a orientação de Dr. Arruda. Em retribuição ao apoio, Ademar ajudou bastante
a Casa do Estudante de Ipaumirim, Baixio e Umari entre os anos de 1968 a 1970,
tempo que durou a casa. Segundo o jornalzinho O Tocha, em agradecimento ao apoio
de Ademar, o grupo da Casa do Estudante de Ipaumirim, Baixio e Umari ofereceu
ao prefeito um jantar de 40 talheres no Clube de Regatas Barra do Ceará.
CLUBE DE REGATAS BARRA DO CEARÁ
FONTE DA IMAGEM: FB FOTOS ANTIGAS DE FORTALEZA
No seu segundo mandato, Ademar fez muitas obras em Ipaumirim. Entre outras, um açougue bastante moderno onde disponibilizava um espaço para venda de verduras e frutas. O açougue fazia parte de um complexo maior que incorporava um moderno matadouro. O conjunto da obra nunca teve funcionamento pleno porque as condições e os costumes locais não assimilavam obras desse porte.
MATADOURO PUBLICO
FONTE DA IMAGEM: ALAGOINHA.IPAUMIRIM.BLOGSPOT.COM
CASA DO ZELADOR.
FONTE DA IMAGEM: ALAGOINHA.IPAUMIRIM.BLOGSPOT.COM
AGOUGUE MUNICIPAL
FONTE DA IMAGEM: ALAGOINHA.IPAUMIRIM.BLOGSPOT.COM
Ademar
fez ainda a praça que leva seu nome, um local para instalar a banda de música e
alguns grupos escolares na área rural localizados nos seguintes sítios: São
Vicente, Serra da Areia, Trapíá e Zé Vieira.
Em
1969, Ademar candidatou sua filha, Maria do Socorro, ao concurso de Rainha do
Algodão do Ceará. Muito vaidoso, montou um
esquema de divulgação da candidatura na imprensa cearense. A festa foi
realizada no Clube Náutico Cearense e mobilizou a sociedade interiorana que
esteve presente torcendo por suas candidatas. Ademar comprou várias mesas da
festa e levou a estudantada de Ipaumirim para torcer pela candidata da nossa
cidade. A animação das torcidas fez a
alegria da festa. A disputa pelo primeiro lugar estava entre a candidata de
Ipaumirim e a de Maranguape. Quando Socorro entrou na passarela fizemos valer a
nossa torcida. Ganhou a candidata de Maranguape, Ângela Maria Fernandes Braga,
ficando a nossa candidata em segundo lugar.
RAINHA DO ALGODÃO DO CEARÁ 1969
ÂNGELA MARIA FERNANDES BRAGA
FONTE DA IMAGEM: FB MARANGUAPE FOTOS
Ademar
promoveu um grande evento, em Ipaumirim, para comemorar a colocação de Socorro no
certame inclusive trazendo a candidata eleita para participar da festa que foi
realizada no Clube Recreativo de Ipaumirim.
Os
estudantes se empenharam na produção do evento. O traje exigido era passeio
completo. Uma passarela foi instalada no clube para desfile da rainha do
algodão do Ceará e da segunda colocada, a representante local. Um fato prosaico aconteceu. Ademar trouxe,
além da eleita rainha do algodão, um grupo de jornalistas de Fortaleza para
fazer a cobertura jornalística para a imprensa cearense. Um deles recusou-se a usar
palitó. Os organizadores da festa foram reclamar a Ademar que fez valer sua
autoridade e disse que não tinha problema. Criado o mal estar, Ademar e os seus
convidados abandonaram a festa. Esse imbróglio tomou conta das calçadas e das
rodas sociais durante vários dias.
Na
eleição de 1970, a dinâmica política local propiciou um realinhamento dos grupos
políticos locais. Nildo Fernandes é lançado candidato com o apoio dos rebeldes,
ou seja, do grupo dissidente de Arruda que apoiou Jerônimo Jorge na eleição de
1966. O alinhamento dos chamados rebeldes da eleição de 1966 com o grupo que o
derrotou na eleição anterior ocorreu por decantação no novo arranjo político
local para a eleição de 1970 que tinha Nildo Fernandes como candidato a
prefeito e Francisco Felizardo Vieira como seu vice.
Há uma
série de fatores a considerar que antecedem a construção da candidatura de
Nildo Fernandes no pleito de 1970. Cícero Fernandes queria que Nildo fosse
candidato ainda nas eleições de 1966, mas a intrincada situação política local
desarmou os seus propósitos. A situação permitiu uma outra composição. O grupo
da agroindústria do algodão alinhou-se a candidatura de Ademar que já tinha
anteriormente um histórico de atuação neste setor. Ademar foi sócio de Dr. Arruda
na compra das Indústrias Reunidas do Nordeste, instalada na vizinha cidade de
Baixio, que pertenceu a Fausto Maia, cidadão potiguar oriundo da mesma região
dos Fernandes no interior do Rio Grande do Norte. Outras evidências precisam
ser consideradas no contexto que antecede a candidatura de Nildo Fernandes em
1970: a cassação do mandato de deputado estadual de Dr. Arruda e o injusto
processo movido por intrigas locais contra Expedito Dantas Moreira. Vale supor
que no nascedouro desta nova conjuntura política urdida no circuito entre
Ipaumirim e Fortaleza estaria o propósito de fragilizar grupos tradicionais da
política local para favorecer o surgimento de um novo grupo político que
sempre esteve próximo da política mas não de forma tão explícita enquanto
candidatura. Não é demais considerar que estávamos em plena ditadura militar e
que existiam interesses muito concretos em relação a Ipaumirim que se revelavam
inclusive na busca de cooptação de jovens profissionais da terra acenando com importantes
cargos na capital relacionados com a burocracia da ditadura militar.
Nada
mudou para o nosso pequeno grupo que
acompanhou Dr. Arruda no apoio a Ademar na eleição de 1966. Continuamos na
periferia das decisões e dos acordos da política local. Abrigados no grupo
arrudista que ainda funcionava na informalidade não conseguimos o sonhado
espaço de participação na chapa majoritária das eleições de 1970.
No
pleito de 1970, José Saraiva de Araújo articulou-se com Cairo Arruda, sobrinho
de Dr. Arruda e candidato a vereador por este grupo. Na ocasião, houve uma reunião em Fortaleza
para negociar uma candidatura a vice pelo nosso pequeno grupo. Na reunião, José
Saraiva posicionou-se contra nosso pleito porque, segundo ele, o acerto já
estava feito em Ipaumirim com o seu candidato a vice, Francisco Antônio Barbosa
conhecido popularmente como Chico Formigueiro em razão de um crime bárbaro por
ele cometido. Não se sabe com muita clareza se a imposição
do seu nome teria sido uma exigência do próprio José Saraiva ou se foi mais um jogo de cena da política e,
na realidade, esse cenário já estaria anteriormente definido à nossa revelia.
Além de Dr. Arruda, José Saraiva e Cairo, estavam presentes na reunião os
estudantes Anchieta Nery, Fernando Lustosa, João Bosco Vieira, Josélio Duarte e
eu. Sem espaço político no núcleo central que apoiava Nildo Fernandes e
preteridos pelo grupo de José Saraiva, rompemos com este e para não ficarmos
totalmente fora da política Anchieta Nery costurou o nosso apoio político ao
grupo que apoiava Nildo Fernandes.
Nesta
campanha, o nosso engajamento na campanha de Nildo não incluía o compromisso com os votos para deputados vinculados ao grupo. Trabalhamos pelo candidato a deputado federal Manoel Rodrigues e
obtivemos apenas 197 votos para nosso candidato. Vale registrar que o total de
votos do nosso candidato é compatível com a quantidade de votos dos vereadores
locais que ficaram nos últimos lugares nesta eleição: Luiz Antônio Gonçalves
(194 votos) e Expedito Dantas Moreira (184 votos).
Em
1971, o deputado Manuel Rodrigues foi homenageado pelo Colégio XI de Agosto, de
Ipaumirim, que deu seu nome a turma de formandos daquele ano.
COLÉGIO XI DE AGOSTO
FONTE DA IMAGEM: ARQUIVO ZENIRA GONÇALVES GOMES
A
partir dos anos 70, com a dissolução da Casa do Estudante de Ipaumirim, Baixio
e Umari e cada um de nós tomando seu rumo, desfez-se o grupo de estudantes e, por
conseguinte, a sua auto presumida constituição enquanto bloco político.
Considerando
o conjunto de fatores pode-se observar que efetivamente os estudantes nunca
tiveram peso político. Trabalharam nas campanhas com o arroubo juvenil
característico da idade e movido pelo reconhecimento a Dr. Arruda. Na
realidade, o deputado tinha a estudantada como um feudo
político pessoal, mas não se vislumbra na política local nenhuma ação concreta
que demonstrasse influência efetiva deste grupo nas decisões políticas do
município a despeito de que tenham exercido uma importante participação efetiva
em eventos sociais e cívicos realizados na cidade inclusive aqueles promovidos
pela classe política.
GRUPO ESCOLAR DOM FRANCISCO DE ASSIS PIRES
1963
ARQUIVO ZENIRA GONÇALVES GOMES
FESTIVIDADE CÍVICA - 1963
ARQUIVO ZENIRA GONÇALVES GOMES
SEMANA DO ALGODÃO
SEM DATA
FONTE DA IMAGEM NÃO IDENTIFICADA, CAPTURADA NA INTERNET
EVENTO POLÍTICO
2º GOVERNO DE ADEMAR.
ANO NÃO IDENTIFICADO.
FONTE: ALAGOINHA.IPAUMIRIM.BLOGSPOT.COM
Nas
eleições de 1972, Cairo Arruda foi eleito prefeito tendo como vice Sebastião
Barbosa de Albuquerque (Sebasto) contra Expedito Dantas Moreira que teve como
vice José Dias de Sousa.
Nas
eleições de 1976, o nosso pequeno grupo agregou-se à campanha de reeleição de
Nildo Fernandes que teve como vice Francisco Felizardo Vieira contra Sebastião
Barbosa de Albuquerque cujo vice era José Leite Barros. Nesta eleição, atuei
como tesoureiro de campanha de Nildo Fernandes.
Nosso
pleito para entrar numa chapa só aconteceu na eleição de 1982 quando Anchieta
Nery participou da chapa majoritária que teve Luiz Alves Freitas como candidato
do PDS 1 contra Miguel Cairo Arruda do PDS 2.
Posteriormente,
participei de outras campanhas e de governos locais mas nunca como candidato.
MLUIZA
RECIFE
01.08.2020
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