CACTOS - plantas bastante
resistentes a falta d’água. Pertencem a família cactácea tanto os cactos
típicos como o mandacaru quanto outras espécies que apesar de possuírem folhas
compartilham características com os cactos típicos. No semiárido nordestino
pode-se encontrar inúmeras espécies. Dentre
outras, selecionamos as mais comuns em nossa região: coroa de
frade, facheiro, mandacaru, palma forrageira, xique-xique.
COROA DE FRADE -
espécie que ocorre principalmente na
caatinga e em brejos de altitude. É comum encontra-la isoladamente ou em
populações sobre rochas graníticas. Apresenta grande quantidade de espinhos e
tem alta resistência aos períodos circos de longas estiagens.
Coroa de frade |
Flor da coroa de frade |
Fruto da coroa de frade |
FACHEIRO - cacto de um alto porte pode chegar a 10m de altura,
destituído de folhas e com presença de espinhos. O fruto em geral é grande e de
colorido vistoso (comumente vermelho).
Facheiro |
Flor do facheiro |
Fruto do facheiro |
MANDACARU - espécie
encontrada na mata nativa apresenta um porte variando de 5 a 6 metros de
altura, e com diâmetros variando entre 20 a 60 centimetros nas plantas mais
velhas. A sua produção quando encontrada na mata nativa é baixa, entretanto
quando cultivada e manejada corretamente consegue-se melhores resultados. O
fruto e a flor servem para alimentar aves e abelhas. É importante para a
restauração de solos degradados, utilizada e como cerca natural e como alimento
para os animais embora não tenha um grande valor nutricional. De acordo com a sabedoria popular, o mandacaru
é capaz de tratar problemas renais.
Mandacaru |
Flor do mandacaru |
Fruto do mandacaru |
Detalhe do fruto do mandacaru |
PALMA
FORRAGEIRA - característica da região Nordeste do Brasil, constituíndo importante
base da alimentação do gado. É uma planta que desafia em grande parte as
adversidades de um clima seco e árido, abrasador às vezes, prosperando ainda em
meios arenosos, pedregosos, quentes, áridos e de escassa fertilidade. No Brasil,
existem três tipos de palma mas todas apresentam composição química
semelhante. O gado aprecia sobretudo a
palma miúda e a palma grande. Estes cactos não têm espinhos. Geralmente, a
palma não ultrapassa os 4 metros de altura. O seu tempo de corte pode variar de
um ano e meio a três anos.
Palma forrageira |
Flor da palma forrageira |
Fruto da palma forrageira. |
XIQUE-XIQUE - apresenta
uma boa palatabilidade, sendo consumida em maiores quantidades nas épocas de
seca quando escasseia o alimento para os animais. Desenvolve-se muito bem nos
trechos mais secos e de solo mais raso das regiões semiáridas do Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Pode ainda se multiplicar em
regiões rochosas cobrindo áreas extensas.
Flor do xique-xique |
Fruto do xique-xique |
ACREDITE SE QUISER
Aos cactos são atribuídos poderes mágicos. Diz-se
que, por viverem em regiões áridas e isoladas, ajudam as pessoas a conhecer a
sua força interna em momentos de solidão. Pelo fato de os cactos armazenarem
água (elemento que simboliza sentimentos e emoções) o mesmo favorece aqueles
que se defendem muito das próprias emoções. Ter cactos por perto é um lembrete
de vitalidade, persistência e integração com tudo o que está a nossa volta.
Aqui,
encerramos a nossa série que me impressionou, particularmente, porque convivi
com tudo isso sem prestar atenção na prodigalidade da natureza. É, portanto, um
quase exercício de mea culpa pela minha displicência. O que
fizemos é um levantamento ínfimo diante da riqueza e diversidade com a qual
convivemos sem prestar atenção. Muito material foi pesquisado via internet.
Selecionei, entre os links pesquisados, alguns que muito me ajudaram.
(MLUIZA)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAGA, Renato. História
da Comissão Científica de Exploração. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha.
2004. 532p.
CAVALCANTE, Arnóbio. Cactos do semiárido do Brasil.: guia ilustrado. Campina Grande.
INSA. 2013. 53p. Disponível em: https://portal.insa.gov.br/images/acervo-livros/Cactos
do Semiárido do Brasil.
LEITE, Maria Jorge dos Santos; SANTOS, Hélio Jorge. Coronéis e cambiteiros: história dos engenhos de rapadura de Jardim - CE. Recife. 2010. X Encontro Nacional de História Oral. UFPE. 2010. 17p. Disponível
em: http://www.encontro2010.historiaoral.org.br/resources/anais/2/1266752022_ARQUIVO_ArtigoengenhodeJardim.pdf
LIMA, Bráulio Gomes de. Caatinga: espécies lenhosas e herbáceas. Mossoró. UFERSA. 2012.
316p.
MAIA-SILVA, Camila et al. Guia de plantas visitadas
por abelas na caatinga. Fortaleza. Ed. Brasil Cidadão . 2012. 99p. Disponível
em: http://www.mma.gov.br/estruturas/203/_arquivos/livro_203.pdf
Wikipedia
A produção dessa série contou com a valiosa participação de Chico
Farias, Federalina Quaresma, Gildaci Leandro, Gizeldina Macedo, Irma
Macedo, Josenira Brasil, Lúcia Dore, Magna Gonçalves, Nilda Josué Alves,
Pedro da Nóbrega Jorge, Vania Maria Rolim, José Ribeiro, Salete Vieira, Vanuza Brasil, Josecy Almeida e José Gomes de Holanda.
MLUIZA
RECIFE
27.05.2018
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