REVISITANDO IP



MLUIZA
Passei uma semana longe do blog. Tive problemas de saúde na família. É a vida, pródiga em altos e baixos, é assim para todo mundo. Cada um de seu jeito. Quase nunca é fácil, mas a minha fé em Deus é muito maior que as minhas dificuldades. Deixemos entre mim e Ele as minhas fragilidades.
Não tive muito tempo e mantive poucos contatos fora do foco da minha viagem mas dá para repassar algumas informações.
De longe, vi a construção da ponte da Vila São José. Se o inverno chegar cedo, vai ficar difícil o acesso. Ouvi dizer que a lentidão se dá pela baixa oferta de mão de obra. Parece que a diária fica por R$ 20,00 (vinte reais) e pouca gente se sente estimulada ao trabalho por conta da remuneração. É o que dizem.
A recuperação do asfalto que faz a ligação IP - BR 116 parece feita de pó de café já utilizado. Obra eleitoreira, prontinha pra se acabar e fazer de novo. Se botar um ventilador perto, girando em velocidade média, o asfalto voa.
A cidade como sempre. Crescendo por conta própria. O bairro São Luiz com as ruas totalmente esburacadas. Ideal para rali urbano adequado a veículos com tração nas quatro rodas. Quem sabe, vira uma pista de MotoCross. Até os canos da Cagece estão descobertos em algumas vias.
Houve eleição para presidência da Câmara Municipal. Foi eleito Wilson Alves (Puíca). Além disto, a cidade só comenta as brigas e os desentendimentos que ocorrem por lá. Aquela velha e conhecida mania da politicagem de ficar ciscando nas briguinhas miúdas que longe estão do que realmente interessaria ao município. Quem sabe se o jetom das sessões tivesse o mesmo valor da diária para a construção da ponte, menos gente tivesse interesse em ser vereador e diminuíssem as querelas, havendo mais tempo para pensar na cidade. De repente, seria uma excelente estratégia de seleção natural que poderia se expandir para outras instâncias políticas.
Nem tive tempo de saber sobre a festa dos filhos e amigos de IP no dia 18 de janeiro. Não vi o atual presidente da ACRI, Dr. Anchieta, que - vale ressaltar - teve uma administração excelente com festas muito bem organizadas. Este ano deve ter eleição para a nova diretoria. Com exceção de Zenira que idealizou e realizou as primeiras festas e é presidente de honra da entidade, está na hora de mudar o povo. Esse negócio de ficar passando de um pro outro dentro do mesmo circuito é pouco democrático, pouco produtivo e uma atitude muito antipática, fora dos propósitos da festa que é agregar mais e mais a comunidade na produção do evento. As capitanias hereditárias já acabaram faz tempo. Já basta a política de Ip não saber disto. A ACRI deve adotar outro modelo. Falo muito à vontade porque participei da fundação, sei que o propósito é ser uma entidade democrática. Além do mais, não sou, não quero e nem tenho candidato.
Para não dizer que não falei de flores, quero parabenizar Zélia Modas pelo desfile. Muito bem organizado, a garotada muito bonita, as roupas não ficam devendo nada à moda jovem que se vê nos shoppings das capitais, muito bom gosto. Gostei de ver. Fiquei com pena porque o site que fez a cobertura, até o momento, publicou poucas fotos e eu vi pelo menos dois fotógrafos fazendo as imagens. Anderson conduziu muito bem o evento. Muito concorrido, publico bastante variado e principalmente uma juventude bonita e saudável.
A praça da igreja ficou bem bonita com a aplicação do trabalho em mosaico. Muito linda mesmo! Como eu gosto de ver coisas boas em IP!
MLuiza
Publicado no alagoinha.ipaumirim em  30.11.2010

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