Através
do Portal-Ipaumirim, fiquei sabendo da homenagem que foi prestada à figura
muito popular e conhecida da sociedade ipaumirinense, o meu saudoso compadre e
amigo Alceu Laurentino de Melo, musicista de vocação e que muito fez em favor
do progresso musicalista e artístico da antiga Alagoinha, denominando com o seu
merecido nome a Banda de Música Municipal.
Essa justa deferência deixou-me feliz, pois fez justiça a uma pessoa humilde, exemplo de vendedor ambulante e chefe de família, que, infelizmente, não mais convive conosco, tendo falecido prematura mas dignamente.
Embora, só agora dela tenha tomado conhecimento, essa homenagem deixa-me, repito, deveras contente, não só pelo merecimento do homenageado (dadas as suas qualidades pessoais e profissionais), mas também, porque sempre o admirei, pela sua capacidade de trabalho, honestidade, espírito de luta; trabalhando diuturna e corajosamente para sustentar a sua família numerosa, e fazendo os seus deslocamentos, para visitar a sua clientela, nas mais das vezes, a pé, enfrentando o sol ardente, conduzindo a sua já surrada bolsa, contendo mercadorias do tipo: relógios, anéis, alianças, etc, vendendo no crediário, sendo, às vezes, caloteado por alguns fregueses desumanos.
Sempre considerei o meu compadre Alceu um herói sofredor, condição esta, compensada pelo grande amor e dedicação à vida musical, que lhe dava ânimo para continuar batalhando pelo bem-estar da sua prole, e ao mesmo tempo, propiciando alegria aos ipaumirinenses, com seus acordes musicais.
Tocando o seu instrumento musical, ele se enlevava e ficava extasiado, exibindo ares de prazer, à frente da Banda de Música Municipal, instalada, salvo engano, na primeira gestão administrativa do ex-Prefeito Ademar Barbosa (de saudosa memória). Além de figurante, foi também um dos seus dinâmicos maestros.
Essa justa deferência deixou-me feliz, pois fez justiça a uma pessoa humilde, exemplo de vendedor ambulante e chefe de família, que, infelizmente, não mais convive conosco, tendo falecido prematura mas dignamente.
Embora, só agora dela tenha tomado conhecimento, essa homenagem deixa-me, repito, deveras contente, não só pelo merecimento do homenageado (dadas as suas qualidades pessoais e profissionais), mas também, porque sempre o admirei, pela sua capacidade de trabalho, honestidade, espírito de luta; trabalhando diuturna e corajosamente para sustentar a sua família numerosa, e fazendo os seus deslocamentos, para visitar a sua clientela, nas mais das vezes, a pé, enfrentando o sol ardente, conduzindo a sua já surrada bolsa, contendo mercadorias do tipo: relógios, anéis, alianças, etc, vendendo no crediário, sendo, às vezes, caloteado por alguns fregueses desumanos.
Sempre considerei o meu compadre Alceu um herói sofredor, condição esta, compensada pelo grande amor e dedicação à vida musical, que lhe dava ânimo para continuar batalhando pelo bem-estar da sua prole, e ao mesmo tempo, propiciando alegria aos ipaumirinenses, com seus acordes musicais.
Tocando o seu instrumento musical, ele se enlevava e ficava extasiado, exibindo ares de prazer, à frente da Banda de Música Municipal, instalada, salvo engano, na primeira gestão administrativa do ex-Prefeito Ademar Barbosa (de saudosa memória). Além de figurante, foi também um dos seus dinâmicos maestros.
MIGUEL CAIRO ARRUDA
Publicado no alagoinha.ipaumirim em 24.12.2010
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