O aceno reluzente da distribuição de cargos e
funções sempre foi o mote silencioso das campanhas políticas, em Ipaumirim. O velho e recorrente método do empreguismo, referendado por todas as campanhas, estabeleceu-se definitivamente como o pecado original
da política. Se as administrações de Ipaumirim não tivessem superlotado a prefeitura
com tantos funcionários bem que parte dos recursos poderia ser aplicado nas
obras e serviços que são reclamados pela população. Cutucar essa ferida ninguém quer. Nem
o presente e menos ainda o futuro. Planejamento
competente e avaliação de desempenho seria a forma justa de saber quantos são
necessários para a execução e funcionamento, pelo menos, razoável dos serviços públicos municipais. Fazer política se sustentando no empreguismo só pode dar no que
sempre deu. Não resolve o problema de ninguém, nem do município, nem do
prefeito e menos ainda da população insatisfeita, inclusive e principalmente,
entre aqueles que fazem zoada porque não entraram na lista vip dos apaniguados. Lembrando que a panaceia
dos concursos para legitimar a empreguismo foi mais uma pisada de bola
populista que em nada melhorou os serviços prestados pela prefeitura. Só quem
ganhou com isso foram as empresas que cuidam dos concursos e os que garantiram seu emprego mas nem sempre seu pagamento na hora devida. TAÍ, DEU NO QUE DEU.
MLUIZA
Recife, 17.02.2018
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