Eu não gosto muito de dias criados para o comércio
vender mais. Aliás, eu sempre sou avessa a dia de tal e qual coisa. Mãe só tem
dia para começar. A partir daí todos os dias são dela. Acho muito chato que o
comércio avise que está na hora de comprar presentes. Prefiro um gesto natural
e inesperado a qualquer hora de qualquer dia. Um reconhecimento que nasce no
interior das pessoas e que sem estímulos externos se faz presente. Eu gosto de
ser mãe e, como toda mãe tenho meus dias de mau humor. Definitivamente não faço
a linha das que se fantasiam de mãe de comercial de margarina. Sou uma mãe
amiga, companheira, compreensiva, presente, o que não significa harmonia plena
em todos os momentos. Palmada não tem mais mas grito ainda tem. E sempre terá.
Faz parte do amor, do cuidado e da preocupação que temos para transformá-los em
adultos saudáveis, cidadãos conscientes e responsáveis. E esse amor exercido
diuturnamente é que faz que não precisemos de um dia para nós. Todos os dias
são nossos e, portanto, merecemos dias felizes com os nossos filhos a despeito
das turras eventuais, das pequenas malcriações e de uma escapadinha vez por
outra quando a gente baixa a guarda.
MLUIZA
Publicado no alagoinha.ipaumirim em 08.05.2011
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Respeitar sempre.