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JOSECY ALMEIDA |
No céu existem muitos anjos. Na terra também.
Aqui em Ipaumirim, junto de nós existe um “Anjo de Deus”, que se tornou muito
amado pela sua popularidade. As explicações distintas para essa qualidade
devem-se ao talento e perspicácia desta jovem. Fazendo uma retrospectiva da
vida deste “Anjo Bom”, sinto a razão para que a sucessão de fatos pareça
vertiginosa diante dos acontecimentos que marcaram estes longos anos, tirando
deles as relações e lições que nos enriqueceram muito mais. Refiro-me a mestra
das mestras ‘
MARIA ZENIRA GONÇALVES GOMES, que aqui na Terra cumpre a missão
ditada pelo próprio Cristo quando disse aos seus discípulos: “Ide e Ensinai”. E
Zê sempre nos ensinou e continua nos ensinando como trabalhar com a comunidade.
Continua nos ensinando como ser uma grande empreendedora. Este “Anjo de Deus”,
meus nobres conterrâneos, nunca, jamais pleiteou um cargo político jamais
pensou ser vereadora, prefeita ou até mesmo deputada e para isto ela tem
respaldo. Fez a sua trajetória, por caminhos pontilhados de humildade, amor, fé
e caridade. Caridade porque, quando criança presenciei por inúmeras vezes
Zenira pedindo pelas ruas uma contribuição para o sepultamento de uma pessoa
menos favorecida. Antigamente, as coisas eram difíceis e este “Anjo” estava
presente amenizando a dor e a situação dos seus semelhantes. Filha única e bem
educada, jamais se envergonhou de assumir tal ato. Promovia várias campanhas
filantrópicas, entre tantas o casamento de Dona Remígia com o Senhor Pantaleão.
Vi também Zê todos os anos junto com a comunidade, no dia de São Vicente de
Paula promover um grande almoço onde reunia centenas de anciãos para o saboroso
cardápio. Ressalto outrossim, um grande destaque a coroação da Padroeira do
Grupo Escolar Dom Francisco de Assis Pires, (Nossa Senhora das Graças) no dia
30 de Maio. Você mobilizava toda a escola, em cada classe era construído um
altar móvel para darmos louvores a nossa mãe protetora. Com isso você
ensinou-me a amar e respeitar a Nossa Mãe do Céu.
Tudo
isso tinha a sua organização e o brilho no encerramento do novenário empolgava
a todos. Durante o mês de maio, sempre as dezoito horas pelo serviço de
som-Rádio Educadora de Ipaumirim, tínhamos um encontro com Deus e com Você. Ao
som da Ave Maria recebíamos a sua mensagem de fé. Ah! Como é bom mergulharmos
no passado e trazemos ao presente, estas doces recordações que nos enriquecem e
deixa-nos vaidosos por você está aqui.
A festa do 5° ano e do Jardim de Infância, era a noite mais linda, era a noite do glamour. Em frente a sede da Prefeitura Municipal, atual Sindicato dos Trabalhadores Rurais, desfilavam jovens formandos com seus respectivos paraninfos e madrinhas que mais parecia a entrega do OSCAR. As humanistas ostentavam o brilho de seus colares de pérolas e elegantes vestidos, onde predominava a seda, o organdi e o tafetá. Ah Zê! Quanto brilho, quanto sorriso, quanta alegria. Só você com sua batuta mágica conseguia transformar tudo em beleza que mais parecia um conto de fada. O tempo passou você hoje é nome de escola, de biblioteca e mais uma vez confirma o seu empreendedorismo. A construção do Arco de São Sebastião no caminho da Pedra e de Nossa Senhora da Conceição na entrada oeste da Cidade. Pioneira no teatro, mestra de todas as artes, assessorada por um grupo de jovens da época entre eles Dãozinho de Melo, Socorro Estolano, Zefinha Maciel, Neli Cassiano, Gizeldina Macedo, Chaguinha Sampaio, Maria de Laires e Flaucides. Em meio a todo este legado, ensinou-me além da disciplina, amor a Nossa Senhora. Sempre pregava na classe a higiene e a pontualidade. No último ensaio para o desfile de Sete de Setembro sua voz bradava em frente a escola, com mais insistência e com uma dicção perfeitíssima, assim falava: “Atenção, atenção”! Amanhã as sete hora em ponto todos estejam em frente ao grupo com unhas e cabelos cortados, bem penteados, farda muito limpa e bem engomada. Não esqueçam de se alimentar muito bem. Vão direto para casa de vocês e até amanhã as sete horas”. Oh! Zê. Velhos tempos! Belos Dias! O tempo passou e aquela fada de outrora continua trabalhando com dinamismo, transformando com sua varinha mágica nossos sonhos em realidade.
A festa do 5° ano e do Jardim de Infância, era a noite mais linda, era a noite do glamour. Em frente a sede da Prefeitura Municipal, atual Sindicato dos Trabalhadores Rurais, desfilavam jovens formandos com seus respectivos paraninfos e madrinhas que mais parecia a entrega do OSCAR. As humanistas ostentavam o brilho de seus colares de pérolas e elegantes vestidos, onde predominava a seda, o organdi e o tafetá. Ah Zê! Quanto brilho, quanto sorriso, quanta alegria. Só você com sua batuta mágica conseguia transformar tudo em beleza que mais parecia um conto de fada. O tempo passou você hoje é nome de escola, de biblioteca e mais uma vez confirma o seu empreendedorismo. A construção do Arco de São Sebastião no caminho da Pedra e de Nossa Senhora da Conceição na entrada oeste da Cidade. Pioneira no teatro, mestra de todas as artes, assessorada por um grupo de jovens da época entre eles Dãozinho de Melo, Socorro Estolano, Zefinha Maciel, Neli Cassiano, Gizeldina Macedo, Chaguinha Sampaio, Maria de Laires e Flaucides. Em meio a todo este legado, ensinou-me além da disciplina, amor a Nossa Senhora. Sempre pregava na classe a higiene e a pontualidade. No último ensaio para o desfile de Sete de Setembro sua voz bradava em frente a escola, com mais insistência e com uma dicção perfeitíssima, assim falava: “Atenção, atenção”! Amanhã as sete hora em ponto todos estejam em frente ao grupo com unhas e cabelos cortados, bem penteados, farda muito limpa e bem engomada. Não esqueçam de se alimentar muito bem. Vão direto para casa de vocês e até amanhã as sete horas”. Oh! Zê. Velhos tempos! Belos Dias! O tempo passou e aquela fada de outrora continua trabalhando com dinamismo, transformando com sua varinha mágica nossos sonhos em realidade.
Um
dos mais recentes marcos de Zenira juntamente com a respeitável e admirável
professora Maria do Socorro Olímpio de Moura são as Quinze Estações ou seja a
Via Sacra na escadaria da Pedra de São Sebastião, que na sua composição
utilizou como base a credibilidade que com maestria o povo de Ipaumirim
demonstra o amor, a gratidão e o respeito por você. O universo desta mestra é
muito vasto e vem ultrapassando muitas décadas. Nós te consagramos Divina
Mestra, patrimônio histórico e cultural de nossa terra-Ipaumirim-Ce.
JOSECY ALMEIDA (Cícero Claudino Duarte)
JOSECY ALMEIDA (Cícero Claudino Duarte)
Publicado no alagoinha.ipaumirim em 16.11.2007
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