Com que saudade lembro de ti,
torrão querido!
Eras ainda pequenino embora já vociferante
em teus anseios de liberdade.
Nada obstante, quão grandioso me parecias!
Também pudera! Eu era apenas uma criança
e via em tudo maravilhas.
Lembro-me ainda:
as andorinhas voavam alto
em torno da igreja da padroeira
e os flamboyans enchiam-se de flores
sob um céu deslumbrante!
Era o prenúncio da primavera, e os passarinhos, saltitantes,
enxameavam por entre os ramos,
catando insetos a tarde inteira!
Eu me sentava num banco de pedra,
enlaçava os joelhos com ambos os braços
e ali ficava, encolhidinho,
contemplando, embevecido,
aquele mundo de flores vermelhas.
Tempo feliz aquele,
na quietude das tardes mornas!
Ah! como eras belo, Ipaumirim,
com as andorinhas voando em bandos
e os flamboyans na pracinha!
(Pereira de Albuquerque)
torrão querido!
Eras ainda pequenino embora já vociferante
em teus anseios de liberdade.
Nada obstante, quão grandioso me parecias!
Também pudera! Eu era apenas uma criança
e via em tudo maravilhas.
Lembro-me ainda:
as andorinhas voavam alto
em torno da igreja da padroeira
e os flamboyans enchiam-se de flores
sob um céu deslumbrante!
Era o prenúncio da primavera, e os passarinhos, saltitantes,
enxameavam por entre os ramos,
catando insetos a tarde inteira!
Eu me sentava num banco de pedra,
enlaçava os joelhos com ambos os braços
e ali ficava, encolhidinho,
contemplando, embevecido,
aquele mundo de flores vermelhas.
Tempo feliz aquele,
na quietude das tardes mornas!
Ah! como eras belo, Ipaumirim,
com as andorinhas voando em bandos
e os flamboyans na pracinha!
(Pereira de Albuquerque)
Publicado no alagoinha.ipaumirim em 2910.2007
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