Quando
meu tio Raimundo Lemos foi assassinado, mamãe não queria deixar que eu
brincasse o carnaval. Eu não lembro a idade que eu tinha mas devia ser aí pelos
sete anos. Daí, eu fui me queixar com meu avô dizendo que o sentimento estava
comprido demais. Ele, na mesma hora, tomou uma decisão justa e finalizou o
sentimento me liberando para o carnaval. Nessa época, o carnaval infantil em IP
devia ser uma coisa muito simples e que entendimento teria eu, com aquela
idade, para respeitar o peso do sentimento diante da alegria batendo na minha
porta? VIVA MEU AVÔ que me ensinou que em qualquer circunstância é sempre
saudável que a alegria seja soberana.
MLUIZA
11.02.3018
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Respeitar sempre.