MLUIZA |
Outro dia, eu li um texto sobre candidatos que
prometem mundos e fundos. A crônica tinha uma pitada de desencanto, o que não é
raro quando se fala em decência. A bem da verdade, os políticos trazem no DNA essa
inesgotável capacidade de decepcionar seus eleitores. Claro que nem todos
calçam 40 mas a grande maioria arranja um jeito de alterar o tamanho do seu pé
e chegar à medida certa.
A política interiorana transita com maestria no território das promessas. O clima de intimidade, do arranjo político, do apadrinhamento, dos favores prestados e a própria vida comunitária favorecem a escolha baseada em sentimentos e afetividades.
A promessa é íntima, traz aquele tom de cumplicidade de quem tem um passado comum e reivindica em causa própria.
O eleitor quer ser mimado agora, tem que ser já. E vale prometer uma estrada, um serviço de trator, uma passagem, tijolos, dentadura, óculos, cachaça e tudo o que se pode imaginar. Haja criatividade para atender a tantas demandas. Aliás, criatividade e grana.
A promessa parece ter sido feita para o mundo da política. É uma quase jura, se possível com um pequeno adiantamento como garantia. De preferência em cash. Nelson Rodrigues dizia que “dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro. ”
A promessa é tática. A proposta é estratégica, impessoal, tem a força do que é coletivo. Demanda programas bem estruturados, muita informação, diagnósticos precisos, conhecimento de causa. Não se detém nem se intimida diante dos espertos e mimosos, contempla a todos. Exige competência de quem a formula. Abre as tradicionais feridas paroquiais, mexe com as exclusividades, desmoraliza o fuxico das esquinas. É clara, lúcida, abrangente, comprometida com a cidadania. Tem objetividade, clareza e transparência. Tem tudo que a politicagem e a incompetência abominam.
Em vésperas de eleições a hora é do vale tudo principalmente quando as campanhas têm como objetivo único ocupar as prefeituras. Nem precisa ser letrado para saber que muitos foram chamados, mas poucos serão os escolhidos. Com a abertura das urnas chega a hora da esperteza. Salve-se quem puder.
Os compromissos se diluíram na ressaca da vitória. Todo mundo derrapa no ‘jurou mas não cumpriu’. Poucos serão os escolhidos. É a hora de voltar “cada um ao seu quadrado”.
A política interiorana transita com maestria no território das promessas. O clima de intimidade, do arranjo político, do apadrinhamento, dos favores prestados e a própria vida comunitária favorecem a escolha baseada em sentimentos e afetividades.
A promessa é íntima, traz aquele tom de cumplicidade de quem tem um passado comum e reivindica em causa própria.
O eleitor quer ser mimado agora, tem que ser já. E vale prometer uma estrada, um serviço de trator, uma passagem, tijolos, dentadura, óculos, cachaça e tudo o que se pode imaginar. Haja criatividade para atender a tantas demandas. Aliás, criatividade e grana.
A promessa parece ter sido feita para o mundo da política. É uma quase jura, se possível com um pequeno adiantamento como garantia. De preferência em cash. Nelson Rodrigues dizia que “dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro. ”
A promessa é tática. A proposta é estratégica, impessoal, tem a força do que é coletivo. Demanda programas bem estruturados, muita informação, diagnósticos precisos, conhecimento de causa. Não se detém nem se intimida diante dos espertos e mimosos, contempla a todos. Exige competência de quem a formula. Abre as tradicionais feridas paroquiais, mexe com as exclusividades, desmoraliza o fuxico das esquinas. É clara, lúcida, abrangente, comprometida com a cidadania. Tem objetividade, clareza e transparência. Tem tudo que a politicagem e a incompetência abominam.
Em vésperas de eleições a hora é do vale tudo principalmente quando as campanhas têm como objetivo único ocupar as prefeituras. Nem precisa ser letrado para saber que muitos foram chamados, mas poucos serão os escolhidos. Com a abertura das urnas chega a hora da esperteza. Salve-se quem puder.
Os compromissos se diluíram na ressaca da vitória. Todo mundo derrapa no ‘jurou mas não cumpriu’. Poucos serão os escolhidos. É a hora de voltar “cada um ao seu quadrado”.
MLUIZA
Publicado no alagoinha.ipaumirim em 21.09.2008
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