Sempre digo
que, em principio, nasci duas vezes. Em 12.07.1951, qdo aportei na Rua
do Sol no pequeno povoado de Ipaumirim-Ce que sequer era sede de
município. Nesta ocasião, eu conheci a vida. A segunda, em 01.01.1971,
quando cheguei em Recife e conheci a luz que alumia meus múltiplos
olhares. A partir daí, viciei nos descobrimentos e nunca mais parei de
nascer. E cada vez que descubro uma coisa e/ou um sentimento novo ou
ainda quando olho diferente para alguma já conhecida é uma espécie de
renascimento. Como na música, eu não sou imortal mas posso ser infinita.
Isso Recife me ensinou. Sou eternamente grata.
MLUIZA
Recife, 23.12.2019.